Evolução - Xeg, Sagas

Evolução - Xeg, Sagas

Год
2001
Язык
`Portugisiska`
Длительность
274570

Nedan finns texten till låten Evolução , artist - Xeg, Sagas med översättning

Låttexten " Evolução "

Originaltext med översättning

Evolução

Xeg, Sagas

Passou meio milénio e o homem branco

O autor de tantas grandezas e misérias

De estragos e proezas

Não começou ainda a reparar

Nem moral, nem economicamente

A imensa ruptura que provocou

Com os seus propósitos interiores

Terras empobrecidas

Rastos de cinzas

Povos arrancados dos seus lugares de origem

Foram alguns dos acontecimentos dramáticos

Que devem pesar na consciência daqueles

Que ainda não distinguem o bem e o mal

E governam os destinos de toda a humanidade

Sejam bem-vindos ao universo da pobreza e do contraste

Bandeira a meia haste, pelas vitimas do desastre

Social, cultural, político e económico

Enquanto uns continuam a acreditar

Num discurso que eu acho cómico

O homem é atómico, supersónico

Mas continuam humanos a morrer

Com doenças que têm cura

Já há mais de dez anos

Antes havia escravatura

Agora há exploração

Antes havia ditadura

Agora há corrupção!

Apaga a televisão

Dá uma volta pela cidade

Agora volta a acendê-la

Diz se o que eu falo não é verdade

O homem realiza o sonho

Mas o sonho não realiza o homem

Nessas lutas pelo poder

Que muitos outros morrem

A ganância é de quem tem

Mas quem ainda não lhe chega

Precisa do que é dos outros

E quando vê, pega

Que morra quem morrer

Até ao último juízo

Sofra quem sofrer

Chorem as mães que forem preciso

Essa é a filosofia

De quem nós dependemos

São eles que nos compram a alma

Quando ao diabo a vendemos

O homem tenta chegar a Marte

Enquanto destrói a Terra

Mas quando lá chegar

Também lá haverá guerra

Vivemos numa era

Mais metade dos seres humanos

Vivem em plena miséria

O veneno sai das artérias

Espalhando-se na atmosfera

Conflitos rebentam

Em todos os pontos da esfera

Religiosos, políticos

Mas no fundo, monetários

O dinheiro comprou o mundo

Venceu todos os revolucionários

Passado, futuro e presente

É a evolução da mente

Não acredites só naquilo

Que te põem à frente!

Multidões em desespero

Pelos direitos fundamentais

Só quando a verdade for dita

Seremos todos iguais! (x2)

É amnésia, só pode ser

Que fez esquecer o passado

Onde homens foram massacrados

Arrastados como animais

Feras, retirados de suas terras

Submetidos a guerras mentais

Desviados dos seus caminhos vitais

Tudo pela sede de poder

Que leva um ser a dominar, violar, castigar

Outro semelhante

Imperialismo constante dum povo

Que matou a semente de identidade

De milhões de humanos

Africanos

Vossa fonte de riqueza

Ao longo dos anos

Tudo para alargar fronteiras

Tornar verdadeira a hegemonia

Mas o dia, aqui, é noite!

No coração daquele que caiu mutilado

Do que se esvaiu ensanguentado

Do que nesta batalha, foi derrotado!

É renegado, o nível inferior

Aquele que sentiu a verdadeira dor

Agora suporta o pudor

Dos que pedem rigor

Dos que esquematizam pela cor

Impingindo normas, formas de estar

E de se comportar

Quem és tu que mandas, desmandas

É que tresandas!

Esse sítio onde andas

Está contaminado

É o lado esquerdo do peito

Que tens fechado!

Ninguém me obriga

Não peço que ninguém me siga

Ninguém liga e desliga o botão da vida!

Não há saída, pois entrada não existe

Cidadão do mundo és, sempre serás!

Era dispensável estarmos constantemente

A pedir paz, paz!

Passado, futuro e presente

É a evolução da mente

Não acredites só naquilo

Que te põem à frente!

Multidões em desespero

Pelos direitos fundamentais

Só quando a verdade for dita

Seremos todos iguais!

Esmago, estrago, e conquisto

A verdade escondo e despisto

Dos que procuram saber mais

Desviar as informações, ya

Dos meus ancestrais

Até chegar ao dia de hoje

De tudo o que aconteceu, foge

Da nossa vista!

Mas agora só sobressai aquele que

Da realidade não desista!

Em pequeno disseram-me

Que ia ter orgulho na minha pátria

Que colonizou o mundo, América, Ásia e África

Conquistas e descobertas

Em nome da nação

Mas sei quem 'tá do outro lado

Partilha da mesma opinião

O que para uns foram heróis

Para outros foram assassinos

E de cada prédio que se constrói

Trabalhadores clandestinos

A comida que não chega a mesa

A mãe que não come para dar aos meninos

Ainda deixam com vergonha

De cantar o meu próprio hino

Heróis do mar nobre o povo

Que a história seja alterada

E que nada se repita de novo!

2+ miljoner sångtexter

Låtar på olika språk

Översättningar

Högkvalitativa översättningar till alla språk

Snabbsökning

Hitta texterna du behöver på några sekunder